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" Ide por todo o mundo
e pregai o evangelho."
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Lição da Escola Sabatina
A influência do materialismo
VERSO PARA MEMORIZAR: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).

LEITURAS DA SEMANA: 1Jo 2:16, 17; Lc 14:26-33; 12:15-21; Dt 8:10-14; 1Tm 6:10; Jo 15:5; Gl 2:20

A Palavra de Deus manda que Seu povo não se conforme “com este século” (Rm 12:2), mas a sedução do materialismo, o desejo excessivo por riqueza e pelo que pensamos que a riqueza pode trazer são poderosos. Pouquíssimas pessoas, ricas ou pobres, estão fora do alcance do materialismo, inclusive os cristãos.
Não há nada de errado em ser rico, nem mesmo em trabalhar com empenho para prosperar a fim de prover sustento e conforto para si e para a família. Mas quando o dinheiro ou sua busca passam a abranger todas as coisas, caímos na armadilha do diabo e nos conformamos “com este século”.
O mundo transmite a ideia de que a vida boa e abundante só pode ser encontrada no dinheiro. Mas o dinheiro é uma máscara por trás da qual Satanás se esconde para garantir nossa lealdade. O materialismo é uma das armas preferidas do inimigo contra os cristãos. Afinal, quem não gosta de dinheiro e do que ele pode nos proporcionar aqui e agora? Sua maior façanha é a gratificação instantânea, mas, no fim das contas, ele não pode satisfazer nossas necessidades mais profundas.

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Sábado à Tarde
Ano Bíblico: Repassar o Novo Testamento
Ano Bíblico: Vista geral de toda a Bíblia
Domingo
O Deus deste mundo

O dinheiro se tornou o deus deste mundo, e o materialismo é sua religião. O materialismo é um sistema sofisticado e traiçoeiro que oferece estabilidade temporária, mas não segurança suprema.
O materialismo, como o definimos aqui, ocorre quando o desejo por riquezas e posses se torna mais importante e valioso do que as realidades espirituais. Bens podem ser valiosos, mas seu valor não deve nos possuir: “Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda” (Ec 5:10). Esse é o problema de desejar as coisas deste mundo: não importa quanto obtenhamos, nunca será suficiente; esforçamo-nos cada vez mais para obter cada vez mais algo que nunca consegue nos satisfazer. Essa é uma grande armadilha!

1. De acordo com 1 João 2:16, 17, o que realmente importa? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Lutar para viver da maneira mais confortável que pudermos.
B.( ) Fazer a vontade de Deus.

2. Leia Lucas 14:26-33. De acordo com Jesus, o que é de suprema importância para o cristão?

Talvez poderíamos dizer o seguinte: aqueles para quem o dinheiro, ou o desejo pelo dinheiro, torna-se uma realidade que consome todas as suas energias devem, na verdade, calcular o custo. “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc 8:36).
“Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam minados. A vida havia se tornado falsa e artificial. Pelo mundo todo, todos os sistemas de religião estavam perdendo seu poder sobre a mente. Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente” (Ellen G. White, Educação, p. 74, 75).

Pessoas voltavam-se à incredulidade, ao materialismo, e viviam apenas para o presente. Isso parece familiar? Quem não gosta de possuir coisas? As coisas também nos possuem? Quem é o único que deve nos possuir? Temos certeza de que Ele o faz?
Ano Bíblico: Gn 1-3

Segunda-feira
Enchendo os celeiros

3. Leia Lucas 12:15-21. Qual é a mensagem desse texto? Como esse princípio se aplica a alguém que não seja necessariamente rico?

Quer sejamos ricos quer pobres, o desejo de possuir as coisas pode desviar a mente do que realmente importa e fazer com que nos concentremos, em vez disso, no que é apenas temporal, fugaz e que resultará em morte eterna.
Provavelmente jamais nos curvemos diante de uma estátua de ouro ou prata nem a adoremos. No entanto, ainda podemos estar em perigo de adorar o ouro e a prata em outras formas.
Essa realidade é aplicável em muitas partes do mundo, onde a vida é dedicada quase que exclusivamente à aquisição de bens. Em uma escala global, os varejistas tornaram a venda de seus produtos uma forma de arte. Toda a sua estratégia de marketing é desenvolvida para nos fazer pensar que não podemos ser felizes nem satisfeitos até que tenhamos o que eles estão vendendo. Uma empresa muito bem-sucedida criou um produto, fez-nos pensar que precisávamos dele, e depois o vendeu para nós. E a verdade é que funcionou! Mesmo os cristãos, cuja esperança não está no mundo, não estão a salvo desse engano.

4. Leia Deuteronômio 8:10-14. De que maneira os membros da igreja estão em perigo de cair no pecado descrito nessa passagem?

Será que o acúmulo de riqueza e posses materiais faz crescer a espiritualidade, o amor a Deus e o desejo pelas coisas celestiais e espirituais? Você pode encontrar exemplos disso na Bíblia ou no mundo de hoje? Compartilhe sua resposta com a classe.
Ano Bíblico: Gn 4-7
Terça-feira
A fascinação do materialismo

O mundo publicitário é poderoso. As empresas gastam bilhões para expor imagens de seus produtos diante de nós. Elas quase sempre usam pessoas bonitas e atraentes para promover o que estão vendendo. Olhamos para o anúncio e nos vemos, não apenas com o produto, mas realmente como as pessoas daquele anúncio publicitário.
O materialismo não seria tão eficaz se não fosse pela sensualidade sutil (e às vezes não tão sutil) embutida na propaganda. A sensualidade é a técnica publicitária mais poderosa, mas ela age como veneno para a maioria dos cristãos que estão lutando contra os perigos do materialismo.

5. Leia Mateus 6:22-24. O que os olhos representam, de acordo com o pensamento e ação cristãos? Assinale a alternativa correta e reflita sobre como devemos reagir às imagens sutis que nos tentam a consumir aquilo de que realmente não precisamos.
A.( ) A lâmpada do corpo.
B.( ) O poder de decisão.

A propaganda que associa sensualidade aos produtos pode se tornar uma ferramenta poderosa. Os varejistas vendem suas mercadorias criando entusiasmo na mente dos consumidores. A experiência é pura fantasia, mas funciona. Pode ser quase mística, levando as pessoas, ainda que brevemente, ao que parece ser outro domínio da existência. Ela se torna uma falsa religião que não oferece nenhum conhecimento nem verdade espiritual, porém é tão atraente e sedutora que muitas pessoas não resistem a ela. Desejamos ter essa experiência e sentimos que a merecemos, então por que não a obter? Somente Deus sabe as enormes quantias que foram e ainda serão gastas em coisas que os anunciantes nos convenceram de que precisamos.

6. “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gl 5:16). Embora tendamos a pensar na “concupiscência da carne” apenas em termos sexuais, em que outros aspectos estamos em perigo de satisfazer essa concupiscência?
Quarta-feira
Ano Bíblico: Gn 8-11

Amor próprio

“Pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3).
Deus disse: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28:17). Lúcifer enganou a si mesmo, julgando-se superior ao que ele realmente era. Quando disse em seu coração: “Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14), ele revelou ambição própria, reivindicando direitos que não possuía. Cobiça e engano próprios eram dois traços do coração caído de Lúcifer.
Esses textos sobre a queda de Lúcifer nos revelam, em muitos aspectos, que o narcisismo é o pecado original, definido pelo dicionário como “fascínio exagerado para consigo mesmo; amor próprio, vaidade”. Além desses, quais traços, em cada ser humano caído, são evidências maiores do autoengano?
Esses traços são mais comuns do que imaginamos. De modo arrogante, Nabucodonosor se julgou superior ao que ele realmente era (Dn 4:30). Os fariseus também aprenderam a acreditar nessa fantasia sedutora (veja Lc 18:11, 12). Se não tivermos cuidado, a riqueza também poderá nos levar a esse mesmo engano.

7. Leia 1 Timóteo 6:10. Qual é o perigo sobre o qual Paulo advertiu? Assinale a alternativa correta:
A.( ) O amor ao dinheiro.
B.( ) O adultério.

Paulo instruiu Timóteo a se acautelar de muitos tipos de pessoas ruins (2Tm 3:1-5), incluindo “os avarentos”. O amor ao dinheiro promove o excesso de confiança e uma postura de egocentrismo e presunção. Isso ocorre porque o materialismo incute nas pessoas que têm grandes posses um elevado senso de importância. Quando se tem muito dinheiro, é fácil estimar a si mesmo mais do que se deveria. Afinal, quase todo mundo quer ser rico, mas apenas um número muito pequeno de pessoas consegue. Por isso, é fácil para os ricos se tornarem egocêntricos, orgulhosos e jactanciosos.

Leia Filipenses 2:3. Por que o materialismo e as atitudes que ele promove são tão contrários ao ideal cristão?
Ano Bíblico: Gn 12-15

Quinta-feira
A total futilidade do materialismo

Há muitas pessoas que amam a Deus. Sua identidade é unida à Dele de uma forma que os bens materiais não podem separar.

8. De acordo com Deuteronômio 7:6; 1 Pedro 2:9, João 15:5 e Gálatas 2:20, o que significa ser propriedade exclusiva de Deus? Onde encontramos nossa verdadeira identidade?

Jesus disse: “Eu Sou a videira, vós, os ramos (…); sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). A ligação é direta e firme. “Toda verdadeira obediência vem do coração. Desse procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal forma Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).
Por outro lado, o materialismo nos oferece uma identidade semelhante às nossas posses. Em outras palavras, nós nos definimos com base no que possuímos e nos bens deste mundo que podemos comprar. Tiago nos advertiu contra isso: “O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias” (Tg 5:3, NVI). “Acumular” significa juntar e armazenar muitos tesouros; e ainda mais importante, nesses tesouros, muitos encontram sua identidade (Lc 12:19-21).
O materialismo é uma forma de desordem de identidade. Isso significa que, para muitos de nós, nossa identidade se funde com nossos bens. Nossas posses se tornam nosso Deus (Mt 6:19-21). Alguém disse: “Eu não sou nada sem as minhas coisas.” Como é triste que possamos encontrar nossa identidade apenas por meio de bens terrestres! Que maneira superficial, efêmera e, finalmente, fútil de viver, especialmente para alguém que afirma ser cristão! Identificamo-nos com Deus ou com nossas posses? No fim, será com um ou outro.

Quanto de sua identidade está relacionada às coisas que você possui?
Ano Bíblico: Gn 16-19
Sexta-feira
Estudo adicional

“Hoje o inimigo compra indivíduos a preço bem baixo. ‘Por nada fostes vendidos’ (Is 52:3) é a linguagem das Escrituras. Um se vende pelos aplausos do mundo, outro por dinheiro; um para satisfazer a paixões baixas, outro por diversões mundanas. Essas transações são efetuadas diariamente. Satanás faz ofertas por aqueles que são aquisição do sangue de Cristo, e compra-os a baixo preço, apesar do preço infinito pago por seu resgate” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 133).
Comprar pessoas por meio do materialismo é o objetivo de Satanás, e suas armadilhas superficiais atraem todo coração. O materialismo não pode falar, mas conhece todas as línguas. Sabe como proporcionar prazer e gratificação aos ricos e aos pobres e fazê-los dizer: “Tenho tudo de que preciso aqui; por que me preocupar com qualquer outra coisa?” Assim o materialismo corrompe a mente e faz com que as pessoas confiem no que possuem, em vez de confiar em Deus. No entanto, o antídoto é “não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito” (Zc 4:6). O materialismo não pode resistir ao domínio do Espírito Santo quando nos entregamos a Deus e decidimos, por Sua graça, não deixar que o amor ao dinheiro governe nossa vida.

Perguntas para discussão
1. Os pobres também podem ser assolados pelos perigos que estudamos nesta semana? Como isso pode ocorrer?
2. Alguns dizem: “Não me importo com dinheiro. A riqueza não significa nada para mim.” Às vezes, os que dizem isso têm muito dinheiro. Por que, na maioria dos casos, isso não é verdade? As finanças são importantes e têm uma função em nossa vida. Como entender o dinheiro e nossa necessidade dele na perspectiva bíblica correta?
3. Leia atentamente as palavras de Jesus em Mateus 6:19-21. Essas palavras são uma maneira poderosa de nos proteger dos perigos do materialismo?
Marcos 16:15